12 de novembro Dia do Psicopedagogo!!!
“Nada lhe posso dar que já não exista em você mesmo. Não posso abrir-lhe outro mundo de imagens, além daquela que há em sua própria alma. Nada lhe posso dar a não ser a sua oportunidade, o impulso, a chave. Eu o ajudarei a tornar possível seu próprio mundo, e isso é tudo.”
(Hermann Hesse)
A psicopedagogia tem como objeto de estudo a aprendizagem humana. O ser humano, ao nascer, é exposto a diversas situações de aprendizagem como, por exemplo, o mamar. A criança, ao sugar o leite materno, aprende que sua fome será saciada toda vez que fizer esse movimento; além disso, percebe que, nesse momento, também acontece o prazer de fome saciada. Então, como não se encantar com essa área de conhecimento?
Todos os dias deparamo-nos com inúmeras situações de aprendizagem, aprendizagem esta captada pela relação sensitiva com o mundo, em outras palavras, captada pelos sentidos (visão, audição, tato, paladar, olfato). A apreensão do mundo pelos sentidos se faz aprendizagem diária, desde o nascer. Inclusive a aprendizagem sistemática, aquela que aprendemos nas escolas, não é diferente, já que possibilita ao indivíduo identificar-se como sujeito-autor de suas produções o que lhe traz uma sensação de prazer, essencial para a aprendizagem acontecer de forma saudável. Quando essa aprendizagem não acontece? Então, entra em cena o psicopedagogo, o profissional que procurará compreender as mensagens, que se encontram na maioria das vezes implícitas, investigando o porquê do não aprender, ou seja, aquilo que está levando um determinado sujeito a obter resultados insuficientes perante o esforço aplicado em sua busca incessante pela aprendizagem, seja ela sistemática ou não. É sua ação interventiva, nesse processo, por meio de recursos próprios da psicopedagogia, que possibilita esse sujeito a chegar ao conhecimento de forma prazerosa, sem sofrimentos.
Quando isso acontece, o sujeito encontra seu próprio jeito de aprender e passa a se identificar como aquele que aprende e tem capacidade de aprender, levando em consideração sua singularidade, que não o faz inferior ou incapaz. Afinal, o que há é uma forma diferente e singular de aprender. E isso é maravilhoso!!!! O sujeito (aprendente) passa a se sentir interessante porque agora existe um olhar interessado do psicopedagogo que acredita nas potencialidades dele, ao desenvolver atividades que estimulam as funções cognitivas que não estão ativadas nesse aprendente. É importante ressaltar aqui que, na psicopedagogia, trabalha-se com intervenções e evidências e não com utopias.
Parabéns a todos os psicopedagogos pelo lindo e imprescindível trabalho que fazem!!!!
Psicopedagogia, a minha paixão!