Chega uma mãe, numa roda de conversa e diz “meu filho, nas avaliações, não consegue atingir a média do colégio. Estuda, estuda e não aprende.” Vai uma amiga e diz “leve-o para um psicopedagogo”. A mãe sai e decide agendar um horário com esse profissional, mas questiona-se sobre qual é realmente a função desse profissional?
Segundo o Código de Ética da Psicopedagogia, Capítulo I, Dos Princípios, Artigo 1º, “a psicopedagogia é o campo de atuação em saúde e educação que lida com o processo de aprendizagem humana; seus padrões normais e patológicos, considerando a influência do meio - família, escola e sociedade - no seu desenvolvimento, utilizando métodos próprios da psicopedagogia.”
E em que consiste o trabalho psicopedagógico? Este, por sua vez, terá como objetivo principal trabalhar os elementos que envolvem a aprendizagem de maneira que os vínculos estabelecidos sejam sempre positivos e saudáveis. A psicopedagogia abrange duas áreas: a institucional e a clínica. O psicopedagogo institucional atua na escola e sua abordagem é preventiva, dando assistência aos professores e a outros profissionais da instituição escolar para melhoria das condições do processo de ensino-aprendizagem, assim como para prevenir os possíveis problemas de aprendizagem que possam emergir nesse ambiente. Já o psicopedagogo clínico atua numa linha terapêutica (interventiva, curativa), em que faz o diagnóstico, desenvolve técnicas remediativas, elabora com o paciente estratégias de estudo e orienta pais e professores.
Com isso, há a busca de integração dos interesses, raciocínio e informações que fazem com que o aluno atue operativamente nos diferentes níveis de escolaridade. Portanto, quando uma criança não está acompanhando o desempenho da turma, deve ser encaminhada ao psicopedagogo que é o profissional habilitado para lidar com as dificuldades que surgem no processo de ensino-aprendizagem.
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